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Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha

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Mensagem  Madonna Qua Abr 20 2011, 19:05

Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha

Passado um ano o documentário sobre Janete virou um grande sucesso. Ela ficou muito famosa em sua terra, mas conseguiu realizar seu sonho de ir para São Paulo. Agora ela luta parar entrar numa faculdade, mas a vida é injusta e ela continua a fazer programa para continuar a sobreviver.

Encontramos com Janete em uma rua famosa de São Paulo. Era fim de expediente e estávamos voltando com ela para onde ela está morando.

Repórter: como tem sido sua estadia aqui em São Paulo?

Janete: ai. Nossa! Essa cidatchie é muito grande, sabe? Fiquei meio… louca assim.

Repórter: você tem falado diferente. Como se fosse um sotaque.

Janete: ah, eu to aprendendo muito com a minhas nóóóvas amigas! São tudo de bom. E elas ficam peladas na rua. Devíamos fazer isso lá no nordeste.

Repórter: você tem conseguido muitos clientes?

Janete: nóóóóssa. Tem chovido clientchi, sabe?

Repórter: e o preço?

Janete: aaahhhh, meu filho. Isso aumenta também , né? [afina irritantemente a voz] teve um que era francês ou americano, não sei. Aí na cama ficava falando um negócio de jê te, jê te… nossa, gringo é super chato. Pior ainda quando nos pagam em euro ou dólar.

Repórter estranhando: porque?

Janete: porque é dinheiro do país dele. Não tem valor aqui no Brasil e oh que não adianta brigar com eles porque não entende nada do que eles falam. Né verdatchie?

Chegamos onde ela está morando. É uma quitinete dentro de uma comunidade de São Paulo.

Janete: eu divido minha quiti junto com uma amiga minha.

Repórter: e onde está a sua amiga?

Janete: ela já deve tá chegando. Ela se chama Matiusa Cabeção.

Repórter: como é que é? [segurando pra rir]

Janete: pode rir. Eu também ri quando conheci ela. É porque Ela é japonesa.

[corte na edição]

Repórter: ficamos sabendo…

Janete: hum [animada]

Repórter: que você gostou muito da fama e agora tem feito vídeos de humor no Youtube.

Janete: AAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!! [um grito de alegria super afinado e irritante] nossa! Atóro! Não tem como. Faço uma vez por mês. Tô pensando em fazer isso minha profissãum. O que acha?

Repórter: é… hum… sim [um sim meio calado]

Janete: atoro fazer vídeos. De vez em quando chamo umas amiégas pra fazerem junto comigo. A gentchie até lançou um remix! Se chama “Sou operada”.

Repórter: “Sou operada”? porque?

Janete: é porque uma amiga nossa, ela é transexual, aprendi aqui que transexual é diferente de travesti, ela canta essa música. “sou operada, sou gostosa, cheirosa, passivona…” [canta como se tivesse soprando ar]

Repórter mudando de assunto: mas queremos saber, você está a tanto tempo longe de casa? Você sente falta?

Janete: aiiinnn!!! Agora você tocou no meu coração. É lógico que tô. Saudatchi a Jaqueline, da Valéria, até da Ben10.

Repórter: e o que você acharia de voltar pra lá?

Janete: ainn… [cai a ficha] MENTCHIRA!!! Vocês vão me levar pra lá? AAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!!

O repórter só acenava com a cabeça e um sorrisinho.

Janete: quando?

Repórter: amanhã de manhã.

Janete: aaaaaaaaahhhh!!!

Chega a amiga dela, Matiusa Cabeção.

Janete: matiusa! Temos um repórter aquiee!

Matiusa: já disse pra não trazer homem pra cá. Aqui é disssscanso. Aqui é lugar sacrado.

Janete: ai, menina, lembra que eu falei sobre a reportagem que fizeram sobre mim? Então, tão fazendo isso de novo. Eles querem me levar de volta pra minha terra. Ceis tão filmando pro Gugu? Eu sempre achei ele meio viado. [ri]

Matiusa: aien. Tá ficando famossa [toca no ombro da amiga] falta pagar o aluguel. [vira e vai pra cozinha]

Matiusa Cabeção era um travesti asiático que demonstrava uma certa antipatia, era percebível o pêlo crescendo em seu peito. Ela vestia um vestido vermelho decotado que parecia se feito de borracha.
Janete: ela tá assim porque não conseguiu ninguém hoje. Tá difícil pra traveca velha. [fala baixo]

[close na Matiusa lá na cozinha mexendo no forno]

[de manhã]

Acompanhamos Janete até uma van, lá vendamos ela.
Ela vestia um short minúsculo, uma camiseta rosa, óculos escuro e um bolsa de anéis de latinha. Na van ela é vendada.

Janete: ai, gente, onde vocês estão me levando?

Repórter: é uma surpresa.

A van passa por um buraco e Janete solta um ui um pouco grosso.

Janete rindo: ai, gente, onde vocês estão me levando? Tô ficando toda cagada aqui.

Finalmente a van para. A produção ajuda a descer Janete ainda com os olhos vendados. Quando o repórter tira a venda, ela dá um grito de alegria. Um helicóptero a esperava para levar para sua terra.

Janete: nóóóóóssaaa!!!! Ai que mentchiera! Gente, não acredito, gente. Ai nossa. Muito obrigada. Nossa… ai… não sei o que dizer. [coloca a mão no peito]

Do outro lado da cerca havia uma multidão acenando para Janete.

Janete: ai que lindo, gente, vocês contrataram figurantissss.

Repórter disfarçando: não! É o povo da comunidade…

Janete: imagina se é o povo da comunidade. Aquele povo odeia travesti.

O repórter tentava dizer alguma coisa, mas viu que era melhor ficar quieto.

Janete entra no helicóptero e lá tinha mais surpresa.

Janete: ahh!!! Champanhe. Ai, nossa, gente, vou chegar bêbada. [rir enquanto toma]

Ela coloca seu óculos escuros e acena para o povo.

Janete: tchau, gente que não conheço, tchau!!! [coloca a mão pra dentro e vira pra câmera] tô me sentindo rica. Tô rica, tô luxuosa! Tá super divino isso aqui.

[horas depois]

O helicóptero finalmente chega no local. Ele pousa num campo com o mato cortado.

Janete sai cambaleando do helicóptero. Tonta ela quase cai se o repórter não a segurasse e rasgou a camisa do homem.

Janete: ai, desculpa, querido! Tô tonta. Huhauhahuah. Não sei se é o vinho [champanhe?] ou o helicóptero. [olha pro rasgo da camisa do repórter] nossa, mas você é malhadinho, hein!? Parece magrelo, mas até que é gostoso.

O repórter olha pra câmera sem graça.

[depois]

O repórter trocou a camisa e foram para um hotelzinho meia-boca que ficava na outra cidade. Eles contam que estavam numa cidade distante a uma hora da de Janete. Ela resolve sair a noite para conhecer aqueles lados.

Janete passeava numa avenida onde ocorria uma feirinha noturna onde vendiam artesanatos feitos pelo povo da região. Ela entra num bar onde um travesti estava cantando. Quando a travesti terminou de cantar ela fez questão de aplaudi-la de pé.

Janete: pode aplaudir, gente. Ela canta muito. Parabéns, querida, tá linda!

A travesti veio agradecer Janete e aparecer um pouco nas câmeras.

Janete: querida, você tá luxo. Adorei você. Não é qualquer travesti que canta.

Ela não cantava tão bem assim.

Travesti: obrigada. [voz de como soprasse ar enquanto fala] meu nome Silvia Roxinette.

Janete: o meu é Janete Caminhão querida. A travesti do sertão. Ihahauhahhahahhauhahuha.

Silvia: já ouvi de você. Você fazia programa numa cidathie aqui perto, neah!? Eu também facia programa! Eu me chamava Silvia Tetuda.

Janete: já imagino hauhauhahuhauuhauh [bate nos seios dela]

Silvia olhando pra câmera: 5 litros de silicone. [cara de sedução]

Janete: que bom que você saiu dessa vida de programa. Eu também pretendo sair. Mas eu tô morando em São Paulo e não tem outro jeito de se sustentar.

Silvia: ai sempre quis conhecer Sãum P-aulooo! Você podia fazer stand up lá.

Janete: adorei a idéia. Ui, menina. Te adorei você.

[de manhã]

Janete quis aproveitar que a cidade ficava a duas horas de lá e resolveu passar no litoral. Coisa que ela nunca teve oportunidade.

Ficava mais três horas de distancia.

Chegando lá, Janete procura um local para colocar um biquíni que ela ganhou de Jaqueline Hipnótica, mas nunca teve oportunidade de usar.

Era um biquíni fio dental roxo. Janete passou todo o volume bem para trás, mas ficou totalmente visível se a olhasse de costas. A produção comprou uma sunga roxa para conter de vez.

Janete: ai, como é lindo o mar! O mar! Omar! Hauhuahauahauahhauahuahuhau! Eu semore quis conhecer.

Ela entra na água!

Janete: é salgada! Aaahhhhh! [aquele grito fino horrendo de destruir os tímpanos]

Uma onda a derruba e ela cai de quatro na areia. O repórter corre para ajudá-la com uma toalha na mão.

Janete: meus seios! Meus seios! Estão a amostra. Acho que desloquei a prótese!

Repórter: não! Tá tudo no lugar.

Janete: ai… mas o mar… é lindo! [cabelo na cara e cheio de areia]

[mais tarde]

Pegamos a estrada para a cidade. Já é final de tarde, o sol se põe e Janete está ansiosa para ver sua cidade.

Janete: como será que tá? Será que mudou algo? [canta] estou voltando pra casa de vez… é assim, né? Nan, nan, nan…

[É outra vez!]

Finalmente chegamos ao centro da cidade.
Janete coloca a mão no peito ao sair do carro de tanta emoção.

Janete: ai, gente. Minha cidade! Meu mundo. [segura o choro]

Nós vamos até o ponto onde Janete fazia programa. Tudo tinha mudado. O salão de festa onde as travestis se reuniam estava fechado e parecia que por bastante tempo. As travestis estavam espalhadas pela rua, mas nenhuma no lado iluminado da rua.

Janete: gente, o que houve aqui? Era tudo mais movimentado!

De longe, ela reconhece alguém.

Janete: espera… é a Jaqueline Hipnótica! QUERIDAAAA!!!!!!!!!!

Sai da escuridão Jaqueline Hipnótica diferente da travesti que conhecemos. Antes era bem arrumada, mas agora está mais largada e com o cabelo ressecado.

Janete: menina! O que houve?

As duas se abraçam.

Jaqueline: ai querida! Senti sua falta! Você não sabe pelo o que passamos.

Janete: o que houve com o nosso salão?

Jaqueline: ai menina! O salão fechou. A Valeria foi morta, menina, morta, não sabemos por quem?

Janete: ai, meu Deus! [coloca a mão no peito] não! [vira e começa a chorar] ela era como uma mãe pra mim. Como ela morreu?

Jaqueline: é triste. Não sabemos. Amanheceu morta com um tiro na cabeça, menina!

Janete: momento triste.

Para quem não lembra, Valéria, Valéria Vascão era dona do salão onde as travestis frequentavam enquanto faziam seus programas. Ela era a única mulher – de verdade – e sempre cuidou delas.

Caminhávamos mais para a parte iluminada e Jaqueline contava a sua historia. Muitos travestis surgiram e muitos bizarros.

Janete: amiga, você lembra da nossa musica? É que no ultimo documentário eu queria cantar, mas esqueci de te chamar.

Repórter: vocês tem uma musica?

Jaqueline: claro que lembro.

Repórter: pode cantar para gente?

Jaqueline e Janete: luóóóógico!!!! Pela estrada a fora eu vou bem sozinha levar esse doces para… [parte censurada por palavras muito impróprias]

Vimos que foi aberto uma igreja. Janete reconheceu um dos homens que estava entrando, praticamente era o pastor. Será que era um antigo cliente?

Janete: espera… eu conheço aquele homem?

Jaqueline: um pastor já foi seu cliente? Alto babado, menina!

Janete: não… ele… [cai a ficha] AI MEU DEUS!!!!! É A BEN 10!!!!!!!

Jaqueline: o que? Ela sumiu!

Janete: Alá, oh! É a Ben 10!!!! BEN 10, SUA p***!!!!!

O homem, que Janete julgava ser Ben 10, fingia não ouvir os gritos dela.

Janete: você virou pastor, sua vagabunda!

Pastor: não conheço esse nome [afrouxando a gravata] devem estar confundindo.

Janete: mentchiéra! Tá suando, sua vaca…

Pastor: saiam de perto de mim, criaturas mundanas!

Uma mulher chega perto e começa a defender o pastor.

Mulher: o pastor Josecrilson é um homem de bem. Ele ajuda os povos, tá. Ele tira as almas para o Senhor. Ele faz o demônio se ajoelhar perante e cruz.

Jaqueline: hum… não era perante a cruz que a Ben 10 fazia ajoelhar. Hauhauhuahauuahuahau

Janete: huahhuahahuhauhahuauhauhauhhauhauahua! [chora de rir] mandou bem, Jaqui! Josecrilson… que nome! ihuaHUAHUAHUAHUAHUHAHUAHHAUHA!!!!!!!!

Pastor: vamos, irmã. Vamos entrar. [coloca a mão no ombro dela e caminham para a igreja]

Janete: já sei o que vai chamar a atenção dele: o Ben 10! Ainda caminha com a perna torta, sua vadia.

E como se o pastor mudasse de personalidade, sua voz muda.

Ben 10: o cacete que é torto, sua vagabunda! [voz afinada] eu ganho muito mais dinheiro aqui do que quando trabalhava com você! E, alias, ganhava muito mais do que você, sua piranha! Eu sou linda, minha filha! Se eu quiser eu voltóóóóóó!!!!!!! Sua demônia!!!!!!

Os fiéis olhavam para o pastor que se ajeitava e entrava pra igreja. A porta foi fechada.

As duas começaram a rir.

Voltamos a rua escura.

Jaqueline: ai, bicha, depois que a Valéria morreu tudo ficou muito desorganizado. Todo mundo quer ser travesti e aparece cada feia. Alá. Já estão chegando as coisas.

Um bando em cinco travestis chegam na rua. Elas não andavam como as antigas de profissão. Elas mal se equilibravam no tamanco, suas roupas não eram sensuais e sim vulgares. Seus seios de silicone eram tão enormes que com um pulo saiam da blusa.

Janete: ah, minha filha, se essas ai pensam que vão tirar a gente do mercado, elas estão enganadas.

Ela caminha até o bando.

Janete: meninas… vocês são novas por aqui!?

Travesti 1: olha só. Uma trava velha achando que é gostossa [fala como se soprasse ar]

Janete: velha, mas tem mais estilo que você, sua piranhia desnaturada. Desprovida de beleza. Eu sou lieeeeenda!!!

Jaqueline: pergunta os nomes dela.

Janete: qual o nome de vocês? [tom de deboche]

Travesti 1: Clarina Maçaneta.

Janete e Jaqueline: hauhauhauhauhauhauahuhahuahhahuahuhahuahua!!!!!

Janete: ai meu pai… e você, dragão?

Travesti 2: Rosana Moxillette!!! Com dois L e dois T.

Janete: ahuahuhahauhauhuhuauhuah… meu pai [segura o riso] tanta bizarrice.

Jaqueline: oh, essa aqui te imita. Te plagiou.

Janete: ai, ai, ai! Fala qual é o seu nome, minha filha?

Travesti 3: não vou fala. [língua presa]

Janete: ihuahuahhuahhuauauau… tem língua presa. Huahhuahhauhauuha

Travesti 3: é presa, mas é boa no boquetchie!

Janete: fala o teu nome logo, desgraça!

Travesti 3: Janete Caminhonete.

Janete Caminhão olha pro lado como se tivesse escutado a coisa mais horrível no mundo. Ela coloca as mãos na cintura.

Janete: como é que é? Você. Vai tirar esse nome agora! E tira essa peruca ridícula que você tá usando!!! [agride sua xará. Puxa o cabelo e revela que é mesmo peruca]

Jaqueline: ela tem corte militar. Ihahauhhahahhuahuauha.

Janete Caminhonete: sua louca! Louca! É meu trabalho!

Janete Caminhão: e larga desse sutiã mal-improvisado. Eu sei que você não tem nenhum peito. [arranca do corpo dela… dele]

Jaqueline: é homem!!!! Não tem nem prótese!

Janete: travesti mal-feita!

Ele sai correndo gritando.

As outras 4 somem da vista de Janete.

Janete: ah. Toma banho. Me rouba o nome, mas não tem nem coragem de ser travesti. [olha pra câmera] travesti é honra! É coragem de enfrentar! [bate no braço]

O repórter foi atrás das três travestis que foram consolar o colega para pegar depoimento.

Travesti 4: ela não precisava fazer aquilo com o menino, coitado. Ele tá começando agora. Mal tem dinheiro pra colocar aplique.

Repórter: vocês que estão ajudando ele?

Rosana: sim. Poxa, ele tem direito de ser como é!

Repórter: e qual é o seu nome?

Travesti 4: Claudetty Perigosa! Com Y!

Repórter: e você, rapaz?

Rapaz: já falei meu nome!

Repórter: de verdade.

Rapaz: Rualdilson Ferreira Marina. Eu me sinto tão humilhado! [chorando]

As amigas o abraça.

Rualdilson: lembro da primeira vez que contei que era gay. Eu estava com minha mãe e eu disse: mãe, enfie o dedo no c*! ela me bateu tanto. [chora]

Aparece Janete com sua amiga.

Janete enciumada: o documentário é sobre mim ou sobre elas?

Repórter: não, mas…

Janete: nada de “mas”, querido. Você veio comigo pra me mostrar. O povo vai me ver. É isso que gosto.

Voltando todas as atenções para Janete, ela e Jaqueline conversam sobre o salão.

Repórter: vocês pretendem abrir o salão?

Janete: é! [afinadíssimo] temos que reviver os dias de glória desse lugar.

Jaqueline: antes era mais iluminado, hoje temos medo de ser assaltadas.

Repórter: mas o que vocês pretendem a fazer?

As duas ficam na duvida.

Jaqueline: eu posso ser DJ. Eu sempre quis ser DJ. Vou tocar muito Rihanna. Von tchuru meime fil laiqui neóle golin nuôôôô. Laiqui neóle golin nuôôôô!!!!

Janete: cala a boca, bixa. Que horror! [ela se lembra] eu poderia fazer show de stand-up! Ai… adoro. Sou engraçada. Sou bonita. Sou linda. Chamo atenção!

Repórter: mas com que dinheiro vocês vão comprar o salão?

As duas se entreolham.

Elas resolvem finalmente abrir o salão. Sabe como? Elas arrancam as tábuas e acendem a luz, que por sinal, ainda tinha no local.

O repórter ficou impressionado, porque ninguém desligou o local depois que a dona morreu.

Valéria Vascão não tinha filhos então o governo deveria ter tomado o local.

Jaqueline: nossa. Que fedor! Quem vai querer f**er aqui?

Janete: é isso! A gente vai usar a casa pra f**er para arrumar dinheiro.

A partir daquele momento, as travestis estavam entrando no salão junto com seus cliente e tudo voltou ao normal.

Janete já estava estreando junto com um cliente dentro de um quarto.

Janete: bem. E vocês fiquem ai do lado de fora! [fecha a porta]

Depois disso voltamos para São Paulo.

Janete vem nos enviando cartas e nos informando mais sobre seu trabalho com o salão.

[ultima carta, erros em letra maiúscula]

Oi meus queridos!

FaS teNpo que NAUM nos encontramos quero dizer que tá tudo bem por aqui.
Eu e a Jaqueline estamos faturando muiNto com o salão aberto de novo. As outras travas TAUM faSendo seus programas com seguranSSa aqui. Nenhum juiz ou sei lá quem veio aqui pra tirar o salão da gente. Ninguém se importa com travesti mesmo.
O peÇoal da Egreja da Ben 10 vem de vez em Cuando para cá mas só que ficam fazendo bagunça e dizendo que não é de Deus.
Cinto muiNto a falta de voSSeIs.

Um beijo.

Janete Caminhão, a travesti linda e cheirosa desse sertão.

[fim da carta]

Logo depois dessa vieram muitas outras com noticias do nordeste.

- o salão continua bombando

- Janete faz apresentações de stand-up.

- ela faz parodia com nomes de filmes nos temas de suas apresentações como: o discurso do rei que virou o discurso do gay, a noite dos mortos vivos, a noite das bichas vivas, V de vingança, V de viado.

- Jaqueline, com a renda do salão, finalmente fez um curso de DJ.

- alem de tocar Only Girl de Rihanna, Jaqueline também tocava um remix de If I were a Boy de Beyonce.

- o remix começava com duas imagens no telão, um na direita com a imagem da Beyonce e outro na esquerda com uma montagem de travesti parecido com a Beyonce.

- os crentes continuam a protestar na frente do salão.

- Ben 10 fugiu com o marido de uma das pastoras do culto.

- semanas depois, foi encontrado morto em uma estrada de terra em direção ao litoral.

- Ben 10 também tinha o sonho de ver o mar.

- as travestis trabalham junto com Janete.

- o rapaz, Rualdilson, também trabalha, mas como homem. O único vestido de homem.

- elas o apelidaram de Don Ruan brincando com o nome do rapaz.

- Matiusa Cabeção, sabendo do enriquecimento da Janete, foi trabalhar com ela.

- como Janete devia aluguel, Matiusa pode trabalhar por seis meses sem pagar imposto.

- Don Ruan, conhecendo um antigo oficial da marinha da Argentina, foi embora com ele e se casou. Hoje ele mora em Buenos Aires.

- com a falta de um homem na casa, Matiusa largou a vida de travesti, tirou as próteses e voltou a ser homem.

- hoje, ela está lucrando mais do que como travesti. Até mais que o Don Ruan.

- o documentário foi visto e vendido pelo Brasil todo, chegando a ir para o exterior.

- fizeram uma coletânea com os dois documentários alem de cenas extras, remixes da Janete e bônus.

- hoje o salão se chama Diva Valéria, em homenagem a antiga dona.

Fim!
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Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha Empty Eu ainda esperava a morte trágica!

Mensagem  Glazier Qua Abr 20 2011, 19:41

Então... após muitas interrupções da sua parte Erick!!! vou tentar comentar essa fic q é um atraso pra fic q estou esperando de verdade! UHAUHAUHAUHAUH

Ahm.... como eu tinha te dito eu preferia uma morte trágica da janete e vida longa ao Ben 10!! Mas vc preferiu matar a coitada a caminho do mar!
Td bem... eu Ri! UHAUHUAHUAHUAUAH

Adorei a/o Don Ruan! UHAUHUAHUAHUHAUHA
No final ele lucrou horrores por não ter proteses! \o/

Janete: ainn… [cai a ficha] MENTCHIRA!!! Vocês vão me levar pra lá? AAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!! - Eu esperava q ela não fosse querer voltar! Mas a trava do sertão é amante de sua terra! kkk

De qualquer maneira (eu sei... vc esperava um comentário monster...mas como eu disse a Janete não me conquista! UNF!! ) Eu Ri demais nessa Fic! Adorooo o jeito q vc caracteriza os personagens! Fica show!!! Uhauhauhauhahuaha

Agora foco na outra fic!! Vamo q Vamo! cheers
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Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha Empty Re: Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha

Mensagem  Madonna Qua Abr 20 2011, 19:47

Hueheuheuhehuehhuehueuehhuehehuehuehuehuehe

Obrigado pelo comentario, Amanda!

Com certeza, deposi da pascoa vou me focar na fic dos melhores amigos. Farei o meu melhor!
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Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha Empty Re: Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha

Mensagem  Madonna Dom Abr 24 2011, 21:57

É isso?????

ninguem vai comentar a fic????? Eu fiz a toa? Vcs tão me deixando??? Vcs me largaram??? Vcs tão lendo outras fics??? Como podem???
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Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha Empty Re: Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha

Mensagem  leonardobento Seg Abr 25 2011, 18:09

Madonna escreveu:É isso?????

ninguem vai comentar a fic????? Eu fiz a toa? Vcs tão me deixando??? Vcs me largaram??? Vcs tão lendo outras fics??? Como podem???

Estudar pro meu concurso é mais importante
Very Happy
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Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha Empty Re: Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha

Mensagem  Madonna Seg Abr 25 2011, 18:46

Vaca!

Mas só de saber que vc postou significa que vc leu!
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Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha Empty Re: Janete Caminhão 2 – The Return of Beesha

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